Ó Senhor, quem cuida de nós?

Eu observava o mapa do saguão e falei:

- Mais só existe uma entrada e uma saída, não tem como ele fugir. Iremos em três sim, no caminho decidiremos quais serão os pares e o que executarão.

Ainda mirava o mapa e continuei:

- Falhas nessa missão são intoleráveis, quero todos concentrados. A missão para aqueles que querem apenas o dinheiro irá valer 5 000 libras. - Falei olhando para Leon - E qual é o preço que você pede Ookami?

No chão o homem emburrado se levanta depois que é solto e então fica a somente observar o que acontecia dentro do cômodo. Adorava desafios, e certamente vencer aquele "mestre" do crime seria seu maior objetivo agora, porém não era idiota o bastante para conseguir fazer isso agora, tinha de ter treinamento o suficiente para vence-lo, o que iria demorar algum tempo. O melhor agora a se fazer era somente seguir as ordens, mas até que..

- Só 5 mil libras para uma missão que pode ser a mais perigosas de nossa vida? - E então anda até onde estava o whisky e enche novamente seu copo.

Observei o mapa. Não tinha confiança em Leon. Bebia demais. Suspirei.

Victorique - Me contento com uma caixa de chocolate belga e o mesmo preço... Porém ainda acho que deveríamos bloquear as entradas.

- O que acha de um carregamento anual desse tipo de chocolate e o mesmo preço? Você será parte crucial nessa missão, merece ser bem paga.

Olhei para Leon e falei:

- 5 000 mil libras pela sua miserável e pobre vida, ainda acho que estou pagando bem pra isso. Vamos ver, a pessoa que ficar sozinha irá bloquear a porta. Não quero que ninguém entre ou saia após a entrada do casal... ficou claro? Penso tambem em uma espécie de cerca explosiva pela construção, assim caso todos nós falharmos explodiremos tudo e todos.

Infelizmente, a reação foi involuntária. Concordei no mesmo instante. Bem, fazer o que? Um ano aproveitando o melhor chocolate possível. Depois fiquei seria novamente e me virei para o mapa fazendo o máximo de esforço para decora-lo. Olhei para o mestre do crime.

Victorique - Quando agimos?

Observava tudo ao meu redor e uma brisa corria a sala como crianças brincando de pique, olhei nos olhos de Vic e falei:

- Agiremos amanhã as 20 horas. Quero que você e Leon instalem as bombas as três da tarde de forma fantasmagórica... não quero que ninguém veja vocês. Ookami seja sorrateira e se precisar use sua beleza para tirar vocês de enrascadas. Eu irei me preparar para a noite... tenho que testar o veneno novamente e depois disso iremos nos ver para entrar em ação.

Fintei o resto do cômodo e falei: -Temos uma cama e um sofá, podem se instalar mais já vou avisar... a cama é minha.

Queria discutir com o mestre do crime, mas fiquei quieta. Apontei para Leon.

Victorique - Você dorme no chão. O sofá é meu. Alguma objeção? Ah, sim. Também irei saquear o frigobar. E... bem, deixem pra lá.

Eu apenas dei uma alta gargalhada, dormir com dois criminosos na minha sala não seria a noite perfeita mais isso me deixava feliz. A tempos eu não me divertia assim e falei sem pensar muito:

- Esquece isso, pode dormir na minha cama Vic, eu fico na sala. Gosto de ver os seriados noturnos e no quarto a tv é ruim.

Tudo mentira, na real a tv do querto era perfeita mais eu não queria fazer ela dormir no sofá. Falei ainda para Leon:

- E você vai dormir no sofá... eu fico com o chão afinal...são meus convidados.

Se sentia ofendido com as palavras do tal mestre do crime, que não se passava de homem que se achava só por que era o mais forte do lugar. Não aguentaria fazer aquilo com eles dois, e como Leon não era homem de fazer as coisas por trás, perdeu a cabeça.

- Miserável vida? HAHAHA. Eu vou morrer se eu sair daqui? Ótimo, então me mata, porque aqui eu não vou ficar, e mesmo se me forçar quero ver me forçar a realizar essa missão. Você não é o bom, faça-a sozinho, mestre. - Não tinha medo se o homem matasse ele, ou batesse nele como antes, o negócio é que não faria mais aquilo, nem que fosse exposto à uma tortura imensa ou recebesse a maior recompensa do mundo.

Saquei minha arma e atirei na testa de Leon, um único tiro. Olhei para Victorique e falei sem nenhum sentimento aparente:

- Isso irá sujar o chão...

Dei um jeito no corpo e falei pra ela:

- Eu vou ligar para um amigo meu, ele cobra menos e é mais eficiente, enquanto isso pode ir dormir.

Assi mapanhei o telefone e digitando os números esperei chamar e quando atenderam falei:

- Alô... Sam... venha até aqui... quero conversar com você.

Eu atendo o telefone e falo:
-Z amigo.....conversar comigo...ta bom...to entediado mesmo.....onde...ata...ate mais
Eu pego minha jaqueta e saio para o local que Z me determinou chegando la eu encontro Z e pergunto:
-E então o que foi ?

-Entre preciso tratar de um assunto com você.

Assim que entramos falei:

- Sam, teremos uma missão amanhã e preciso que você e minha amiga que esta no quarto lotem o local com bomas imperceptiveis. Depois iremos para uma festa de gala onde mataremos um pedófilo mais, ele é poderoso então será algo muito ilencioso, na verdade um veneno que preparei. Sua função será ficar na única saída do local e não deixa-lo escapar. Pagarei 5 000 libras pelo serviço... aceita.. o que achou da missão?

Eu respondo:
-Meu amigo...você sabe que eu nunca recuso uma aventura
Z se retira para ir dormir eu me sento na poltrona e fico a limpara minha faca eu estava eufórico um pouco pois eu não estava preparado só tinha uma arma e uma faca comigo nem roupa de festa tinha ainda eu pego o telefone e ligo para um lugar de aluguel de roupas de gala que eu peguei na lista telefônica quando um homem com uma voz muito rouca como se estivesse acabado de acordar fala:
-Alo quem fala ?
-E do aluguel de roupas de gala
-E sim senhor mais já estamos fechados são.........3 da manha senhor...ate mais -diz ele olhando o relógio e indo desligar o telefone quando e interrompido pro uma frase minha-
-500 libras mais o preço da roupa
-Onde você mora senhor ? -Diz ele rapidamente depois de ouvir o valor- São 300 libras senhor
-Eu morro na rua Smith Wolf nº305....e para hoje
O homem desliga o telefone e eu me ponho a esperar a minha entrega que só chega 1 hora depois eu dou dinheiro para ele que se vai na noite escura eu fecho a porta entro levando a minha roupa para o sofá eu me jogo na poltrona e fico a olhar o luar quando de repente adormeço

Olhei para o buraco na testa de Leon. Logo aquilo começaria a feder. Falei com uma frieza maior que o normal:

Victorique - Isso pode deixar uma mancha... Enfim, não irei limpar a sujeira. Cuidem dela vocês mesmos.

Fui até o quarto e me deitei com a roupa que eu usara para ir a igreja. Já estavam todos dançando, porém logo, logo, haveria o Grand Finale.
Provavelmente achavam que eu estava dormindo, mas naquele momento, eu estava mais atenta do que durante o dia e meu único objetivo era descobrir o rumo da conversa.

Todos haviam adormecido e eu permaneci acordado para garantir uma boa noite a todos. Acordei-os no outro dia logo de manhã e falei assim que Vic chegou na cozinha:

- Quer chá?

Sam tambem chegaria, mais ele eu sei que tomaria wisky comigo após tudo aquilo.

Eu me levanto da poltrona e me espreguiço estralando as minhas coisas eu vou ate a cozinha e encontro os dois conversando eu chego a eles e o Z me pergunta:

Quer chá ? -diz ele me mostrando um bule de chá-

Eu olho serio para ele e respondo rindo:

-Eu......chá....você deve ta de brincadeira...aonde posso arrumar aqui uma bebida forte como...... Whisky

Eu olho Z e pergunto:

-Você já deu conta do corpo ou eu vou fazer isso

Off: esse jeito que vocês falam e bem eficiente

- Ow... se não se incomodar Sam... pode dar fim nele por que daqui a pouco vai começar a feder.

Olhei para Vic e falei:

- Vamos aproveitar e descansar nessa manhã... a partir das uma da tarde vocês se planejem para instalar as bombas, quero algo bem feito e acredito que conseguiram fazer isso.

Assim esperei a resposta de Vic para servir o chá e mostrei a Sam onde ficava o Wuisky.

Eu olhei o relógio e falei:
-Ele ainda não passou
Eu vou ate o a garrafa de Whisky e pego bebendo um gole bem grande e deixando encima da pia para depois beber mais digo falando para mim mesmo em um tom meio alto:
-Droga vou me sujar -digo em seguida me dirigindo a palavra a Z e falando-
-Z na cabeça homem..... -digo indo em direção ao corpo-
Eu pego o corpo e coloco em uma saco de lixo bem grande antes de fechar eu digo:
-Nada pessoal Leon
Digo fechando bem o saco vou ate a lata de lixo assobiando eu jogo o "lixo fora pensando "Essa e a pior parte do meu trabalho......limpar tudo"
Depois do corpo desovado eu entro em casa e fico a observar da janela só para certificar que o lixeiro ira triturar o pedaço grande de carne que esta ensacado pois de seguro volto a cozinha e falo a Z:
-Ta vendo Z me sujei....droga sangue coagulado -digo tentando limpar minha camisa com sangue-

Off: mais eu prefiro assim

Me sentei e comecei a tomar o chá, ignorando totalmente o serial killer com a camisa toda cheia de sangue coagulado. Dei mais um gole no chá e fiquei pensando no mapa que fora mostrado na noite anterior.

Victorique - Um tabuleiro de xadrez...

Me levantei, derramando o chá.

Victorique - Me tragam um tabuleiro de xadrez e aquele mapa! Preciso conferir uma coisa!

- Hmm...você gosta de pensar nas possibilidades... então a pequena Ookami não age por extinto como seus amigos?

Caminhei até a sala e apanhei o mapa do local, entreguei para ela com um jogo de xadres de bonze, olhei nos olhos dela e falei:

- Esta bom assim?

Eu olho o tabuleiro de xadrez e o mapa nas mãos de Victorique de Blois eu vou ate a mesa e me sento-me na cadeira de frente para minha colega de "trabalho" e falo:
-Minha cara todos estamos juntos nessa....eu não gosto de "trabalhar" em grupo....mais em alguns casos eu abro exceções...como esse.....me diga no que pensa
Digo fincando uma faca na mesa e fixando os olhos nela esperando uma resposta

Coloquei quatro peças pretas sobre a mesa: uma rainha, um cavalo, uma torre e um bispo.

Victorique - Esses somos nós, o cavalo é o veneno.

Apontei para o tabuleiro mostrando as peças escuras. Coloquei o cavalo logo atrás da dama e o bispo e comecei a arrumar as peças brancas: um rei cercado de diversos peões e suspirei.

Victorique - Aqueles são eles e essa é a minha opinião do que vai acontecer.

Fiz algumas jogadas, usando a torre para não deixar os peões chegarem ao outro lado do tabuleiro e o cavalo seguindo atras da dama e do bispo, porém tendo de desviar dos peões sempre que eles apareciam.

- Bem... pelo que eu entendo de xadrez esse plano é bom e dificilmente falhará. Temos 0 de chance para erros, por isso pode rever a jogada mais vezes por favor Ookami?

Mirei Sam e perguntei enquanto deixava Vic fazer seu dever:

- O que acha do plano?

Refiz a jogada de todas as maneiras possíveis. Peguei meu cachimbo e refleti. Era novamente aquilo novamente: "O mundo está comandado pelo seu tabuleiro"... os tempos de escravidão ainda não haviam chegado ao fim.

Victorique - Não poderíamos matar todos, mas se imobilizarmos de alguma maneira os presentes, talvez cortando a energia... Só teríamos problemas em andar no escuro...

Me recostei na cadeira pensando... Enxergar no escuro... Uma técnica que nós permitisse enxergar no escuro...

Victorique - Tapa-olhos. Poderíamos usar tapa-olhos. Piratas usavam um durante um dia para não terem problemas ao andar a noite ou quando entrassem de repente em espaços mal-iluminados. Eu me ofereço, sou a menor do grupo e não terei problemas ao cruzar a multidão. Se todos nós usássemos, despertaríamos suspeitas.

- Mais Vic... entenda que o veneno será lançado no ar sem ninguém perceber. Não creio que possa ter uma forma mais correta de agir... ou tem.

Me virei para Sam e falei:

- Você matará um homem Sam... após a nossa entrada. Assim tancarão a única porta que tem e nós poderemos liberar esse veneno que matará apenas o alvo sem nenhuma dificuldade... o que acham?