Ó Senhor, quem cuida de nós?

Um Domingo frio e envevoado em Londres. Ambos estavam em conferência na igreja. Um coroinha seguiu até os dois figurantes ajoelhados de frente para Jesus. Um bilhete estava descrevendo algo muito interessante e que poderia mudar a vida dois dois.

Citação :

" Queridos companheiros, esta vendo essa pessoa ao seu lado? Pois é, é uma agente dupla e um criminoso fajuto. Quero que vocês subam na minha hierarquia. Me encontrem amanhã as quatorze horas no restaurante Ominium ( seção restaurante normal que criarei depois) para que eu passe suas missões. Por hoje devem dormir embaixo do mesmo teto ( Nota-se tambem que não é a mesma cama e sim teto) e estar prontos para o grande evento de amanhã, quero que entrem juntos no salão do restaurante. "

Primeira regra de uma assassina: tome cuidado com as coisas que te revelam.
Segunda regra de uma assassina: elimine possíveis dificuldades.
Terceira regra de uma assassina: fuja!

Terminei a minha prece e sai da igreja. Era meu combinado com a policia: ficaria ali o menos possível, mas o pior é que talvez, talvez aquelas ordens fossem de Holmes. Fazer o que? Esperei o criminoso sair da igreja e falei na maior normalidade:

Victorique - E então?

Não gostava muito de frequentar lugares daquele tipo, mas em um dia de tédio o melhor era mesmo sair e observar as pessoas.

Enquanto realizava a sua prece, um bilhete chegou a ele, mas agiu normalmente após lê-lo. Quando terminou a sua prece, que não era muito grande e não sabia como deveria faze-lo por não ser comum frequentar lugares desse tipo.

Quando saiu, a garota resolveu começar o diálogo..

- Acho melhor a gente seguir o que está aqui na carta. Vamos ter que dormir no mesmo lugar. -

Um rapaz apareceu e trouxe outro bilhete.

Citação :

"Vocês tem até as oito horas da noite para ir até a Nice Street,87. Lá entrarão no Edificio Taurus. QUero vocês lá até esse horário ou então irão morrer."

O homem vê a garota sair andando em direção ao novo lugar citado na nova carta que vinha contida com uma ameaça de morte. Como se o garoto ligasse para ela, ele queria ver mesmo se quem tivesse mandado essa carta tivesse coragem para fazer isso, e além do mais, tivesse habilidades o suficiente para fazer isso e ainda sair vivo dali. Não suportava tão ameaças.

Ao ver a moça já a frente, o homem da uma risada e baixa o rosto com uma risada pequena, em seguida começa a andar lentamente tomando uma certa distância da mulher.

O hotel em questão esta a 25 minutos da onde estão, sigam por esse tempo e logo estaram lá. Ao chgar lá um rapaz estará no andar debaixo esperando por vocês e pedirá a carta, entreguem. Subam até o terraço e lá entrarão na melhor saite do Hotel, algo próximo de uma suite presidencial.

Ao chegarem lá terão uma surpresa mais ficará para o próximo post...

Sigam rapido.

Os 25 minutos da caminhada permanecem igual. A menina continua caminhando pela frente e Leon, continua tomando a mesma distância atrás dela. Não se aproxima e nem tenta puxar um diálogo interessante.

Ao chegar la, um homem pediu a carta e Leon fez uma cara de dúvida procurando lembrar onde estava a carta, mas logo lembra onde a colocou e coloca sua mão direita dentro do bolso de sua calça pegando o pedaço de papel e colocando-o na mão do homem que havia pedido.

Seguiu os passos dado pelo homem e então subiu, ao lado da garota para o terraço, como mandado.

- Não vai achar nada de interessante ai na janela garota.

Eu estava sentado em uma poltrona no lado oposto da sala e me surpreendi que não haviam me visto antes, logo falei:

- Trouxe vocês aqui por que são perfeitos para um assassinato que vou comandar... Aliás o que temos aqui?

Levantei e olhei Leon de cima a baixo falando:

- Alto, robusto e minimamente forte, parece que entra bem em um smoke e é isso que importa.

Caminhei até Victorique e falei acariciando a face dela;

- Olhos profundos e beleza inigualável, és uma bela mulher e servirá para o que eu quero.

Caminhei lentamente até a mesa no centro da sala e apanhei duas taças de vinho e falei:

- Darão um belo casal... querem vinho?

Saquei minha faca sem parecer que eu tinha segundas intenções, mesmo que ela pudesse me proteger em uma briga. Olhei para meu reflexo e fiquei olhando para a janela, usando a lamina para isso.

Victorique - Não é prudente tomar vinho quando lobos estão na sua porta, porém eu sugeriria um chá para os deixar alertas... De qualquer maneira, estou virando uma inglesa.

Levou um susto sim pelo homem que se encontrava sentado na poltrona. Estava destraído olhando de trás a bela mulher com quem tinha de realizar a missão dita um pouco pelo homem sentado à poltrona, era um assassinato.

Ignorando totalmente a fala dela, onde sugeria um chá, Leon olha para baixo e retoma o olhar para o home.

- Pra mim um vinho está de bom tamanho. Se tiver um whisky eu também aceito. -

-Temos wisky sim - Abri uma garrafa e servi Leon cntinuando - É uma pena que prefira chá... não tenho isso aqui.

Querem ou não saber os detalhes da missão?

Ri enquanto guardava minha faca em minha manga. Missão? Eu pelo menos via aquilo como nada mais que um jogo.

Victorique - Você não quer saber o que pessoas se matariam para saber, isso me leva a crer em duas coisas: ou já os sabe ou é um homem interessante, porém os lobos uivam e eles são caçadores impiedosos: irão te enganar antes de te matar e suas línguas são mais afiadas que seus dentes. São belas criaturas, não? Os lobos? Porém eles não veem sua convocação como uma missão, apenas um jogo para ver quem consegue mais presas. Nós diga o próximo passo.

Coloquei o cachimbo na boca e esperei. Aquele homem era familiar, e isso me incomodava.

- Alguem concorda comigo. - Sorri abertamente enquanto vislumbrava aquela mulher - Sim, os lobos são animais facinantes. Seus habitos de sobrevivência ultrapassam gerações de familias e descendências. Mais o que sobra de beneficios tambem sobram de maleficios minha cara.

Entornei uma taça de vinho e respondi visualizando o copo:

- O olfato aguçado pode prejudica-los em algumas situações, tal como a audição, grite mais alto que um uivo e talvez ele irá curvar a cabeça... varias teorias. Isso aqui não é um jogo, é uma missão, mais vocês só tem uma opção de escolha, o que eu escrevi na carta não foi uma ameaça foi algo certo de acontecer. Já matei muitas pessoas e ninguem nunca chegou a me ver... meus subordinados sempre morrem quando abandonam ou negam as missões e eu me encarrego disso.

Olhei fundo nos olhos dela e terminei:

- O que os lobos acham de serem mortos por membros da própria alcatéia?

Era bom um tempo "conhecendo" meus futuros fazedores de dinheiro.

Pegou o whisky da mão do homem que lhes oferecia a missão. E ficou com o copo em mãos colocando-o na boca apenas tomando um gole, para sentir o gosto. Ouviu o desenrolar da história..

Quando o assunto foi entre aceitar ou não a missão, Leon virou o copo em um só gole colocando-o em cima de um suporte mais perto de si.

- Eu aceito a missão. Mas vamos direto ao assunto, e a recompensa? Ela não saíra de graça e os meus trabalhos costumam sair mais caro do que a maioria. Gosto de coisas bem feitas, portanto de uma oferta boa e eu vejo se aceito-a. - Disse, logo com uma vontade de beber um outro copo de whisky. - E eu quero um outro copo desse whisky ai. Me parece bom.

O rapaz se pronunciou e eu falei ainda sem tirar o olho da garota que eu encarava:

- O preço é sua vida ou perde-la. Haverá um pagamento sim... bom por sinal, mas a fariam mesmo que eu não pagasse.

Ainda assim respirei e falei:

- Se quer mais é só pegar na mesa, é legitimo Russo.

Sorri e tirei o cachimbo da boca.

Victorique - Eu não sei quanto ao idiota ali, mas por um pouco de diversão, um bom pagamento, uma caixa de chocolates belgas e licença para andar pela cidade quando eu quiser, eu aceito. Já estou nesse jogo de qualquer maneira, e os lobos não abaixaram a cabeça, eles estão uivando cada vez mais alto. Diga o próximo passo.

- É o seguinte pequena Ookami, iremos amanhã em uma festa, uma festa luxuosa. Não vou exigir nada demais de vocês, podem dançar, comer e beber a vontade.

Fintava a garota que estava a minha frente e de vez em quando olhava para Leon para me certificar que estava ouvindo.

- Eu estarei lá a todos os momentos e precisaram cometer um assassinato. Mr. Louis é um mercenário que banca assassinatos de crianças... não suporto isso - pela primeira vez o semblante neutro saiu do meu rosto e deu espaço para uma espécie de raiva- O problema é que no saguão onde terão a chance de mata-lo só entram casais então... ou vai você e eu, ou vai você e ele.

Apontei pro Leon e expliquei:

- No fim o que importa é alguem chegar lá e mata-lo com esse veneno.

Mostrei um frasco da fumaça vermelha e falei:

- Esse veneno esta programado para agir apenas com uma codificação especifica de DNA, assim que estourarem os frascos no saguão ele morrerá e ninguem notará nada já que a fumaça fica incolor... eu mesmo inventei. Trouxe Leon pois temos mais chancer de entrar se o número de homens for maior que o de mulher, alguma dúvida?

Sorri e me certifiquei que meu revolver ainda estava escondido sob meu vestido. Oh, sim. Nada menos entediante que tentar matar um assassino sorrateiramente.

Victorique - E se precisarmos lutar? Acho que seria prudente levarmos armas e escondermos algumas nos vasos de plantas.

Ouve e ouve a conversa e as pessoas ali se pronunciando. Ao ouvir uma coisa que não gosta, se pronuncia em tom de voz alto, como era seu costume falar alto, ainda mais quando queria uma satisfação, ou estava bravo.

- Então você não me chamou aqui pelos meus serviços e sim para ficar mais fácil a entrada? Eu não sou porteiro, seu mané. Não aceito essa missão. - Diz, caminhando até a bancada onde enche seu copo de whisky russo e toma-o, de seguinte vira o copo inteiro em sua boca tomando-o e caminha para se retirar da sala.

Aquele era o cúmulo, um homem queria paga-lo somente para ter a entrada mais fácil em um lugar. Ele era um Serial Killer, e não fazia trabalhos escrotos como aquele, infantis. Queria um assassinato à sua altura, não uma brincadeira de criança, o que parecia ser.

Ouvia atentamente a endagação de Victorique e respondo afirmando com a cabeça mais falei:

- Não gosto de lutas e nem espero ter de faze-lo, por isso preparei algo invisivel e indetectavel.

Logo a primeira manifestação de indignação apareceu e Leon desafiou sua autoridade naquela sala dando as costas e começando uma curta retirada. Levantei e corri na direção dele, golpeei a parte de trás do joelho dele e assi mque ele caiu de joelhos eu segurei o cabelo dele com uma faca no pescoço e falei virando ele para a visão de Victorique, mais na intenção de não perde-la de vista:

- Eu avisei que se sairem irão morrer... não repito o aviso duas vezes.

Eu estava calmo e nem uma gota de suor escorria na minha face, logo continuei:

- Esse crime é o maior que poderá cometer na sua carreira seu imbecil, eu dou as ordens agora, eu matei Moriarty, eu sou o novo mestre dos Crimes.

Observei sem interesse o pequeno combate do desconhecido com o criminoso. Bocejei, entediada.

??? - Esse crime é o maior que poderá cometer na sua carreira seu imbecil, eu dou as ordens agora, eu matei Moriarty, eu sou o novo mestre dos Crimes.

Finalmente, alguma coisa interessante!

Victorique - Obrigada por matar o velhote.

Solto Leon e arrumo a manga da minha blusa, caminho até a janela e responde:

- Moriarty já não era o mesmo, eu não seguiria as ordens de uma pessoa que nem mesmo consegue segurar uma faca.

Olhei para fora lembrando dos ensinamentos de Moriarty e de como nos conheciamos bem, o velho foi uma pessoa importante pra mim mais a hora dele havia chegado. Fui até a cozinha e falei:

- Venham, preciso ajustar tudo direitinho e terminar a elaboração do crime. Não podemos errar.

Segui o mestre do crime sem nenhuma cerimonia. Não confiava no outro.

Victorique - Eu acho que deveríamos ir nós dois e ele (Leon) poderia nós dar cobertura caso o alvo tentasse escapar. Humanos são patéticos, portanto sempre há chance que o rato escape. O que você acha? Se não fecharmos da melhor forma o possível as saídas, será o mesmo que tentar capturar um rato com uma caixa de sapatos.